A partir deste ano, os municípios brasileiros têm metas de qualidade a serem cumpridas. Com isso, a população atendida no Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ganhar com um atendimento mais eficiente. Trata-se do novo modelo de financiamento da Atenção Primária, chamado Previne Brasil. Para este ano, sete indicadores de desempenho devem ser alcançados pelas equipes de Saúde da Família (ESF) que atuam nos postos de saúde – serviços da Atenção Primária. Atualmente, existem 43,5 mil destas equipes compostas por profissionais multidisciplinares, como médicos, enfermeiros, técnicos, dentistas e Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
O Ministério da Saúde passa a monitorar a evolução desses indicadores de desempenho, que são um dos novos critérios para definição do repasse de recursos aos municípios. Vão desde o acompanhamento de gestantes até o monitoramento regular da pressão arterial em hipertensos e de açúcar no sangue de diabéticos.
Ao todo, serão 21 indicadores até 2022, definidos com base nas necessidades de saúde da população brasileira. A escolha dessas metas levou em consideração os dados de relevância epidemiológica e clínica no Brasil, como as doenças crônicas mais prevalentes.
A proximidade da equipe de saúde com o usuário permite que se conheça a pessoa, a família e a vizinhança, o que garante maior adesão aos tratamentos e intervenções propostas pelas equipes, resultando em maior resolutividade na Atenção Primária, sem a necessidade de encaminhar os usuários para os serviços de média e alta complexidade, em Unidades de Pronto Atendimentos (UPA 24h) ou hospitais.
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